Abstract

As práticas econômicas alternativas estão em evidência no contexto brasileiro do século XXI. Constatamos, nesse sentido, a existência de feiras econômicas em Araraquara que reforçam a temática da economia urbana. Dessa maneira, sob o apoio de um governo municipal eleito em 2016 com o slogan “Cidade Solidária e Participativa”, é necessário que se construam iniciativas de compreensão do fenômeno da Economia Solidária e Criativa no município de Araraquara. Para tanto, recorremos à Geografia para fornecer arcabouço teórico-metodológico de referência ao entendimento da problemática. Em específico, foi utilizada a teoria dos circuitos econômicos de Milton Santos (2018), que constata, nos países subdesenvolvidos, a fragmentação da economia urbana em dois circuitos. A proposta, então, qualificou essas práticas econômicas como representativas do circuito inferior da economia urbana, que almeja fornecer ocupação nos circuitos gerais da produção de valores. A partir disso, com a realização de uma pesquisa empírica nas edições da “Rolêfeira”, aplicação de entrevistas e questionários com os sujeitos sociais de interesse, a finalidade do trabalho foi observar a importância desses empreendimentos enquanto estratégias que buscam superar o desemprego e promover o desenvolvimento econômico e social em Araraquara, bem como compreender a própria interface de comunicação estabelecida entre a sociedade civil e o governo municipal.

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