Abstract

Resumo Este ensaio procura reavivar o nome, a obra e as realizações do mais significante pioneiro animador do filme, na melhor das hipóteses, marginalizado e, na pior, apagado pelos Film Studies e Animation Studies de língua inglesa: Émile Reynaud. Ele ganhou o Prêmio McLaren-Lambart da Society for Animation Studies (SAS) de melhor ensaio. E continua seu trabalho autoral sobre teorizações da animação, iniciado em 1991, quando organizou A Ilusão da Vida: Ensaios sobre Animação, a primeira antologia do mundo com ensaios acadêmicos teorizando animação.

Highlights

  • É também aqui, no Prefácio do livro, que encontramos a homenagem de Alexeïeff a Reynaud como inventor não apenas do filme de animação, mas do cinema como uma de suas formas[7]

  • O fato de aparecer em nomes de brinquedos filosóficos proto-cinemáticos, nomes tão carregados como Zootrópio

  • Isso quer dizer também que, depois de tanto tempo na sombra dos irmãos Lumière (lumière, é claro, significa “luz” em francês) e de Méliès, com a minha análise e aquela mudança, Reynaud passa a ser visto como jamais tendo estado na sombra deles, fazendo-os juntar-se a ele em sua sombra, seu espectro

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Summary

A Animação do Cinema

Resumo: Este ensaio procura reavivar o nome, a obra e as realizações do mais significante pioneiro animador do filme, na melhor das hipóteses, marginalizado e, na pior, apagado pelos Film Studies e Animation Studies de língua inglesa: Émile Reynaud. Então, a premissa-chave com a qual este artigo deslancha, a premissa-chave que entrelaça várias de minhas publicações sobre animação – não apenas é a animação uma forma de filme, mas o filme, todo filme, o filme como tal, é uma forma de animação. Infelizmente, Manovich seja o único que eu encontro sendo citado hoje em dia por essa proposição, não foi o único nem o primeiro a publicar a afirmativa segundo a qual todo filme é uma forma de animação. Eu a tornei o primeiro ponto-chave de minha “Introdução” a The Illusion of Life (A Ilusão da Vida), publicado em 1991, ou seja, dez anos antes – alegando que não apenas é a animação uma forma de filme, mas o filme, todo filme, o filme como tal, é uma forma de animação[2]. Aqui vão três premissas: uma arqueologia extensa e intensa do tratamento dado a Reynaud por essa literatura encontra-se além do alcance deste artigo; minha pesquisa é, em grande parte, restrita à literatura em inglês quanto a esses campos[4]; e, mesmo assim,

Uma complicação das datas surge aqui
75. Ver também
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